Quando veio a tarde — esperança no meio da tempestade

“E quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.” (João 6:16)

Os discípulos haviam acabado de contemplar o extraordinário: o Mestre havia alimentado uma multidão com apenas cinco pães e dois peixes.

Há pouco, seus olhos presenciaram o poder de Deus, mas agora estavam no meio do mar. A noite havia caído, as ondas se levantavam, e o Mestre não estava com eles.

Esse evento me faz pensar sobre a Igreja e seu encontro glorioso com o Mestre, quando Ele retornar.

Assim como aqueles homens, já presenciamos grandes obras de Deus, nos maravilhamos com o agir misericordioso do Pai.

Mas, em nossa jornada rumo à Pátria Celestial, veio a tarde, os tempos se tornaram sombrios, as ondas se levantaram, e, por mais que o Mestre tenha prometido estar conosco até a consumação dos séculos, caminhamos sozinhos na expectativa de nos encontrarmos com Ele naquele grande dia.

Quantas vezes não nos sentimos como aqueles discípulos, cercados por ondas de problemas, enquanto aguardamos ansiosamente o Mestre?

Quando aqueles homens, no meio do mar, envoltos por uma tempestade tenebrosa, se depararam com um pequeno lampejo da presença do Mestre, seus corações se encheram de medo. Afinal, tudo o que os cercava era hostil.

Os tempos nos apontam para a iminência do fim, para o cumprimento das promessas e, naturalmente, podemos ser tomados por temor diante dos sinais que nos indicam a proximidade do Mestre.

No entanto, a Sua voz ecoa em meio à escuridão:

“Sou eu, não temais.” (João 6:20)

Por mais que os tempos sejam sombrios, nossa esperança permanece firme. Cristo vem ao nosso encontro, mesmo quando não o vemos.


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